Autocarro – pode ter serviço urbano ou municipal, que serve uma determinada localidade ou município, mas também serviço suburbano ou intermunicipal, ligando diferentes localidades ou municípios. Há ainda os autocarros de longo curso, que conectam diferentes cidades ou regiões.

Comboio – faz serviço suburbano, mas também regional. Um comboio suburbano é geralmente mais barato e serve uma cidade e seus arredores. Um comboio regional faz paragens em várias localidades, servindo uma ou mais regiões. Já o serviço de longo curso liga cidades principais, servindo de espinha dorsal a toda a rede.

Metro – pode ser subterrâneo (caso de Lisboa) ou à superfície (caso do Porto e de Almada).

Barco – podem fazer serviço de passageiros ou também transportar veículos (vulgo ferry).

Transporte A Pedido – em zonas rurais, com poucos movimentos pendulares, o transporte público não precisa de ter uma frequência regular. Em vez disso, podem ser as pessoas a “pedi-lo” – ou seja, quando precisam de se deslocar, ligam, reservam e o transporte aparece. Já existe Transporte A Pedido implementado em várias CIMs por todo o país.

Porta-a-Porta – algumas Câmaras Municipais ou Juntas de Freguesia oferecem serviços porta-a-porta,

Metrobus / BRT – é uma linha de autocarro que circula em canal próprio como se fosse um metro ligeiro de superfície. No fundo, tens paragens onde esse autocarro para e sabes exactamente para onde ele vai, com a previsibilidade e confiança que um sistema de metro oferece. Está a nascer em Coimbra a primeira linha de Metrobus/BRT do país.

No fundo, existem tarifários para dois tipos de utilizadores:

Ocasionais

Para quem usa os transportes de vez em quando. Geralmente, estão disponíveis estas opções:

Bilhetes de bordo – são, na maior parte dos casos, mais caros;

Bilhetes pré-comprados – que se adquirem numa bilheteira física ou online;

Carregamentos tipo zapping – carrega-se um cartão ou uma carteira digital com um X valor monetário que depois vai sendo debitado à medida que se viagem;

Pós-pagamento – neste caso, viaja-se à vontade, com uma aplicação no bolso ou passando um cartão bancário no validador, e a viagem ou viagens são debitadas posteriormente da conta bancária.

Bilhetes 24h – para quem precisa de viajar ilimitadamente durante um dia inteiro;

Bilhetes combinados – que permitem viajar em dois meios de transporte diferentes.

Frequentes

Para quem usa os transportes com frequência. Geralmente, estes tarifários têm validade de um mês ou 30 dias, e estão disponíveis estas opções:

Passes intermodais – permitem circular em todos os transportes públicos de uma determinada área de forma ilimitada;

Passes combinados – permitem circular de forma ilimitada em dois ou mais meios de transporte à escolha;

Passes "simples" – servem para circular num só operador.

Não existe um cartão único que permita carregar bilhetes e passes em qualquer zona do país.

Na Área Metropolitana de Lisboa, existe o Navegante, que está disponível em dois formatos: Navegante Personalizado, um cartão “duro” para utilizadores frequentes e que permite carregar tanto passes como bilhetes ocasionais; e o Navegante Ocasional, um cartão descartável onde podes carregar uma só viagem ou guardar para outras viagens ocasionais que faças no futuro.

O mesmo modelo está disponível na Área Metropolitana do Porto, onde existe o Andante: o Andante PVC para uma utilização mais frequente, e o Andante Azul para uma utilização ocasional. Nos comboios urbanos do Porto (que vão para Aveiro, Braga, Guimarães e Marco de Canaveses), existe o cartão SIGA da CP para viagens ocasionais.

Em Coimbra, está disponível o cartão Coimbra conVIDA.